Logística Reversa (Reciclagem)
- Verticalização de resíduos sólidos.
- Planos para sua empresa se tornar sustentável.
- Parcerias com municípios e cooperativas de catadores.
- Plano e gerenciamento de resíduos industriais sólidos.
- Planos de gestão ambiental para adequação da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

- Treinamento e consultoria para prefeituras.
- Valorização do reciclado com preço de mercado atualizado.
- Desenvolvimento de clientes em potenciais para comercialização
- Projetos de lay out dos barracões e otimização dos processos.
- Plano de negócios para cooperativas
- Equipamentos produção
- Treinamento para recicladores e catadores.
- Criação de registros de coletas e ganhos reais.
- Mapeamento de coleta seletiva.
- Convênios com indústrias e empresas.
PLANO DE LOGÍSTICA REVERSA
Afinal, o que é logística reversa?
De uma forma geral, logística reversa é a área da logística que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas referentes ao retorno dos bens produzidos após sua venda, uma de suas aplicações é controlar políticas de devolução e troca de produtos, por exemplo. Com a lei dos resíduos sólidos, as empresas passaram a ser legalmente responsáveis pelo descarte de seus produtos. Por exemplo: fabricantes de refrigerante são responsáveis pelas suas latinhas mesmo depois que elas forem jogadas no lixo.
A logística reversa pode ser dividida em duas grandes áreas: logística reversa de pós-venda e pós-consumo. A primeira constitui-se basicamente por aqueles produtos que são devolvidos por razões comerciais, erros em processamento de pedidos, dentre outros. A segunda caracteriza-se por aqueles produtos já adquiridos, utilizados e descartados pelo consumidor, mas que podem retornar ao seu ciclo produtivo, através canais reversos de pós consumo como de reciclagem, de reuso e de desmanche.
Como faço para implementar a logística reversa na minha organização?
Em primeiro lugar, todas as empresas devem elaborar saídas para garantir que seus resíduos não virem lixo. Um primeiro passo para isso é criar um Plano de Resíduos Sólidos descrevendo detalhadamente o ciclo de vida de cada produto, assim como toda a operação de tratamento dos resíduos gerados durante sua fabricação. Isso significa que, na prática, é preciso dominar toda a cadeia de matérias-primas e insumos em que a empresa está envolvida.
Há diferentes formas de implantar um projeto de logística reversa. Coletar e reciclar embalagens e produtos que não estão sendo mais utilizados, ou então reutilizar esses insumos é a mais comum delas. É importante frisar que uma empresa não precisa necessariamente reutilizar seu próprio lixo na produção de novos produtos. O ponto é garantir que aqueles resíduos tenham uma nova utilidade, mesmo que fora da sua própria cadeia de suprimentos.
Quero um exemplo!
Uma boa estratégia para programas de logística reversa é construir parcerias com cooperativas e catadores de materiais recicláveis, já que estes são atores fundamentais da cadeia de reciclagem brasileira. A integração de empresas e cooperativas tem o potencial de viabilizar fluxos reversos e gerar benefícios econômicos e socioambientais, principalmente quando há integração entre empresas, cooperativas e o poder público.
A Renault, por exemplo, fabrica peças de reposição reaproveitando remanescentes usadas. Com essa estratégia de logística reversa, ganha em preços melhores para o consumidor, menos consumo de água, energia e emissões de gases de efeito estufa em seu processo fabril.
Nesta reportagem do jornal Bom dia São Paulo aparecem diversos casos de empresas que, por meio de seus programas de logística reversa, estão reinserindo suas embalagens em sua cadeia de produção.
E onde está a vantagem competitiva nisso tudo?
Para não ficar restrito ao papo de que seus consumidores vão valorizar mais sua empresa ao saberem que ela é socialmente responsável, aqui vão dois exemplos que demonstram claramente como a logística reversa pode agregar um grande valor competitivo:
A Bridgestone, por exemplo, recolhe os pneus que não servem mais para o uso e encaminha para uma empresa que picota esses pneus. O material resultante é utilizado de diversas maneiras, como em pisos ou borracha de vedação.
A Natura engaja suas consultoras em um programa de reciclagem. Com isso, além de conseguir coletar com precisão suas embalagens - que serão enviadas a uma cooperativa de catadores- também, a cada venda, tem a oportunidade de informar seus compradores sobre o programa de reciclagem e engajar mais pessoas.
De maneira geral, a ideia de Economia Circular propõe que a logística reversa seja pensada de forma mais ampla dentro da cadeia de suprimentos de uma empresa, e que não esteja restrita apenas a ações de coleta de resíduos e reciclagem. A proposta é que as empresas invistam na criação de produtos mais inteligentes -bons para os consumidores, e também para a natureza- o que representaria um enorme salto competitivo e de performance. O exemplo da Natura, que incluiu em seu programa de logística reversa o investimento no design de um novo produto, com embalagem biodegradável, ilustra esse conceito.